quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ambiente, Saúde e Vida - Durma com essa!

Recentemente, discussões acaloradas freqüentaram sites de notícia, blogs, telejornais e até mesmo mesas de bar do mundo inteiro. Durante a COP15 - conferência da ONU que discutiu as mudanças climáticas no mundo - líderes do mundo inteiro (com cientistas do mundo inteiro a tira-colo) "discutiram" (será?) a problemática do aquecimento global. Muitos pontos de vista foram observados (com exceção dos mais sensatos!) e muitos dados foram apresentados. Uns apocalípticos, outros catastróficos, alguns até demoníacos. O fato é que nenhum conseguiu tirar um centavo do bolso dos países ricos, nem mesmo do país comandado pelo prêmio Nobel da paz.
Desde a década de 80 se fala sobre efeito estufa (eu fiz um trabalho de feira de ciências sobre o tema em 1993), aquecimento global, desmatamento, etc. (quem lembra da RIO 92?) e todos já sabem o significado e o resultado disso. Novos dados só reforçam o que já era previsto. Esse fiasco não é novidade. O lance era passear e lançar bravatas e mandar ver na falácia.
Mas nem tudo está perdido! Se o seu país precisa poluir para crescer, isso não é mais problema. Você só precisa tirar um troco do bolso (pode incluir isso no preço do seu produto, quem paga somos nós!) e pagar uma merreca (bolsa?) pra meia dúzia de caboclos amazônidas e chamar isso de ação mitigatória/compensatória. Em um nível mais global isso também é possível. Você investe em créditos de carbono, o que a grosso modo, significa que você paga alguém pra deixar umas plantinhas de pé para que elas absorvam o carbono que você despejou no ambiente. Desta forma, você mata dois coelhos com uma cajadada só: cresce, e enterra os países em desenvolvimento. Normal, um colonialismo pós-moderno. Há quem diga que no futuro a Índia vai ser o escritório do mundo. A China será a fábrica do mundo e o Brasil, a fazenda. Eu já sinto cheiro de esterco faz tempo por essas bandas, sou mesmo um visionário!
Mas, ao contrário do que se diz: o que os olhos não vêem, o coração sente sim! E sente também todo o resto do corpo. Nesse jogo de interesses, algo que vai além do crescimento econômico está em jogo: nossa vida!
Na última semana tenho acompanhado os noticiários e posso dizer que pelo menos 90% das notícias estão relacionadas a catastrófes climáticas. Frio demais nos USA e na Europa. Chuva devastadora no sul/sudeste do Brasil. Calor infernal na Amazônia. Mas tomemos como exemplo detalhes menos agudos, mas não menos crônicos, como o ar que respiramos. É corriqueiro ouvir as pessoas que viajam para o interior comentarem: "Nossa, o ar aqui parece tão leve!". Não se engane, amigo, é o ar que você respira na cidade que está "pesado". Junto com isso vem as doenças respiratórias como asma, bronquite, etc.
O ser humano é ambíguo. Ao mesmo tempo que é egoísta ao criar legislações ambientais que meramente observam o seu próprio modo de vida e ignoram o do resto dos seres vivos, deixa de cumpri-las ignorando até mesmo a sua própria vida.
Diante deste cenário, devemos nos questionar sim sobre o valor do ambiente em que vivemos, mas não podemos deixar de nos perguntar: quanto vale nossa vida? quanto vale a nossa saúde? Está na hora de criarmos o "crédito saúde" ou quem sabe o "crédito vida". Quem paga mais pela minha? Crio tendência e ganho dinheiro ao mesmo tempo. Será que a moda pega? Melhor eu patentear a idéia, vai que cola!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Google Wave, muita onda!

Pra quem ainda não sabe, o Google pretende dominar o mundo! É isso mesmo, amigos. E a mais nova arma que eles estão criando para tal, chama-se Google Wave. Mas como dominar o mundo com uma Tsunami (Não resisti ao trocadilho!)? Bom, para compreender melhor, é preciso sacar o que é o Google Wave. Mas antes, precisamos entender o conceito de "Wave".
Para aqueles que já utilizam as ferramentas do Google no dia a dia [Buscador, Gmail, Orkut, Blogger, etc] e já estão habituados às inovações da Gigante Norte-americana, vai ser fácil se acostumar. Trata-se de mais um novo conceito que o Google introduz no mundo da web. "Wave", dependendo do contexto, pode ser um e-mail, um diálogo, um post, uma foto, um texto, um artigo, etc. Dentro do Google Wave, cada thread é tratado como uma "Wave", ou seja, um objeto que, de forma colaborativa, pode ser modificado por qualquer membro de um determinado grupo. Vamos a um exemplo prático e certeiro.
São 9:00h. Você gerencia uma equipe de 100 pessoas e acaba de ser informado de que precisa encaminhar um relatório às 10:00h para a diretoria. O tal documento precisa necessariamente ser avaliado pelos 100 colaboradores. Em outras circunstâncias aconselharia você a se adiantar e pedir demissão! Uma alternativa menos nobre e anti-ética é encaminhar o documento sem a revisão da equipe. Com o advento da tecnologia [e graças ao Google], nenhuma das opções anteriores precisa ser ao menos cogitada. Você entra no Google Wave, envia um "Wave" para toda a equipe com o documento anexado e aguarda o feedback colaborativo. Se todos os colaboradores tiverem o mesmo compromisso que você (e o documento não for a Bíblia Sagrada ou o Dicionário da Língua Portuguesa) em minutos você terá seu relatório revisado e com tempo de sobra para o cafezinho (ou para atender a outra demanda planejada).
A ferramenta pode ser usada para muitos outros fins como leitor de RSS, Arquivo de Textos, Fotos e Contatos, Comunidades, Blogs, etc. Pode ser usado de forma corporativa ou mesmo em um grupo de estudos de forma descontraída.
Por enquanto, o acesso a ferramenta é restrito a um grupo seleto de usuários avançados (como eu consegui um convite?) que receberam um convite do Google para experimentar, de forma crítica, a ferramenta e colaborar com o desenvolvimento da mesma. Em breve a empresa pretende lançar uma versão beta do programa, que roda em qualquer navegador (preferencialmente no chrome) em qualquer sistema operacional.
Estou experimentando o Wave, mas por enquanto me sinto como um surfista num final de tarde de inverno, dropando sozinho num mar desconhecido!

Boas vindas

Bem-vindo ao Blog Planeta Opinião. O objetivo deste espaço é publicar textos críticos e atualizados sobre temas de extrema relevância para a sociedade moderna. Com artigos que, ora permearão por temas transversais, ora relatarão fatos e eventos, espero trazer a você uma fonte de informação atualizada e moderna sobre os temas propostos: Saúde, Meio Ambiente e Tecnologia.